Quando a Manu nasceu, fiz uma conta rápida: cinco fraldas por dia (sendo otimista), por seis meses e quase cai para trás: 900 fraldas descartáveis jogadas no meio ambiente, por uma única pessoa. A crise me fez buscar formas alternativas e encontrei as de pano. São lindas, eficientes e no longo prazo econômicas.
Fralda não se recicla, fralda não se desfaz (leva séculos) então toda fralda consumida por todo bebê do planeta ainda está por aí. Eu não consegui lidar com isso e Manu passou a usar fralda de pano com um mês (tem um stories no nosso Insta com dicas). Usei sem parar até uns oito meses e depois passei a revezar com #biodegradavel e as tradicionais. Se você fizer as contas, eu poupei lixo e poupei gasto também.
Hoje estamos desfraldando aos poucos, mas com orgulho digo que ao longo desses dois anos e pouco, poupei muita fralda de ir para no lixão: mais de mil! Comigo a fralda funciona muito bem e é uma ótima alternativa para às 7 bilhões de fraldas média que o Brasil descarta por ano (abihpec).
Dá mais trabalho? Claro. A vida do descarte é mais fácil, em qualquer âmbito. Descartar as coisas ( e até as pessoas), é mais fácil que cuidar, se relacionar, mas o que a gente cuida dura mais e quero que o planeta dure mais. Eu aprendi a me organizar, passar água, deixar num balde seco e botar tudo na máquina, com pouco sabão. Precisa de disposição para lavar e cuidar, mas a retribuição e a consciência limpa valem a pena. 🌱
Meu lixo, meu problema.
Qual testamos?
(Mas sabemos que tem na Morada da Floresta e Nós e o Davi