O plástico que a gente vê hoje foi desenvolvido em 1907 por um químico belga. É um material sintético feito à base de petróleo, carvão e gás natural- bastante leve e resistente, por isso muito bom para ser usado em embalagens.
O problema é que ele é tão resistente que leva de 200 a 400 anos para se decompor. Isso significa que todo o plástico criado até hoje ainda está entre nós e, quando é descartado de forma incorreta, o impacto é muito grande. Existem muitos estudos que mostram a quantidade de substâncias tóxicas liberadas pelo plástico no meio ambiente, além de grande parte ir parar nos oceanos. A ONU tem uma estimativa assustadora: até 2050, se nada for feito, vai haver mais plástico do que peixes nos oceanos!
Mas e a reciclagem? É complicada. Só vale a pena de verdade reciclar o plástico mais rígido, tipo o PET. Acontece que o Brasil produz aproximadamente seis milhões de toneladas de plástico por ano. Menos de 10% dessa produção retorna como plástico reciclado, segundo a Abiplast, a Associação Brasileira da Indústria do Plástico.
O que temos feito é recusar sacolinhas, canudos e copos; procurar comprar sempre a granel e andar com um kit lixo zero na bolsa: uma ecobag, um copo de silicone, um canudo não descartável e talheres. Assim a gente evita ao máximo esse material tão nocivo para o nosso planeta. Não é nada difícil, tudo questão de hábito.
Abaixo indicamos um documentário muito bom, o Trashed, além de referências, mas antes disso, um pouco de Lauren Singer (a menina #lixozero que admiramos muito) em Porque vivo uma vida sem desperdício | Lauren Singer | TEDxTeen:
Saiba mais: Trashed – documentário imperdível
Taxa de reciclagem no Brasil ainda é muito baixa ;
Vidro ou plástico reciclado versus reciclável ;