Pilhas e baterias são a mesma coisa, só que com potências diferentes. Ambas são um condensado de metais pesados (basicamente mercúrio, chumbo e cádmio) que servem para dar vida a eletrônicos portáteis. Tendo isso em vista (os metais pesados), não dá nem pra pensar em descartá-las no lixo comum. Além do sério risco de contaminarem o solo e lençóis freáticos, as pilhas e baterias são capazes de causar doenças renais, câncer e problemas relacionados ao sistema nervoso central. Uma micro bomba atômica!
A boa notícia é que dá pra reciclar praticamente todos os compostos das pilhas e baterias. Os itens são triturados e passam por processos de reciclagem química ou metálica e podem ser reutilizados.
Teoricamente a legislação brasileira (na Política Nacional de Resíduos Sólidos) obriga os fabricantes de pilhas a estruturar a logística reversa, ou seja, dar um jeito nas pilhas usadas. Porém, isso também depende de como o consumidor as descarta.
O primeiro passo é embrulhar as pilhas num papel bem resistente. Assim elas não entram em contato com umidade e, se amassarem, o líquido tóxico de dentro não vaza.
O segundo passo é entrar em portais de coleta seletiva como o ecycle , Descarte Green ( um programa da associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) ou o Recicla Sampa para pesquisar pontos de coleta mais próximo de você.
Outro jeito é entrar em contato com as próprias marcas das pilhas. A Duracell, por exemplo, tem um canal que explica melhor o que você pode fazer, mas eles dizem que você pode devolver pilhas usadas na mesma loja que as vendeu. Não acho que todas as lojas tem esse preparo, mas acessando o site deles há um link para pesquisar mais pontos de coleta. O telefone está aqui pra facilitar: 0800 779 4500.
Saiba Mais:
Como é feita a reciclagem de pilhas e baterias
O que é a Política Nacional de Resíduos Sólidos
Site e cartilha de descarte de pilhas