No ano passado a Mari se propôs a não comprar nem uma peça de roupa. Ela não fez alarde pois iria fazer no estilo microrrevoluções: no tempo dela, do jeito dela e se desse uma escorregada, tudo bem.
O fato é que no começo de 2019 ela estava grávida do Lucas. Como se adaptar com o novo corpo? Foi aí que uma marca ligou para ela com uma proposta super interessante: aluguel de roupas de grávida. Eles mandaram uma caixa com roupas para ela testar e ela adorou. Funciona assim: no site deles dá para escolher entre 4 opções de caixa, cada uma com 4 peças chave para a grávida passar o mês. No final dá para só devolver as peças ou renovar a assinatura.
Outra coisa que ajudou a Mari foi um brechó em Berlim. Ela tava precisando de um casaco e não teve jeito. Mas no lugar de comprar algo novo, ela recorreu a peças usadas de brechó. Brechó é hype, é cool, é consciente! Aqui em São Paulo tem vários brechós que a gente gosta: Lá No Fundinho, Borogodó do Brechó, B.Luxo e Brechó Rebajas.
No final do ano, quando ela já tinha usado e abusado do armário dela, já não usava mais o Bumpbox porque o Lucas já estava por aqui, rolou o bazar de troca! Aí ela fez a festa e renovou mesmo o guarda-roupas! O legal nesses eventos é convidar o máximo de amigas que der e trocar de anel a tênis, como eu fiz. Postamos aqui um guia de como fazer o seu próprio bazar de troca.
A Mari não fez uso de armário compartilhado para mulheres que não estão grávidas, mas eu deixo a dica aqui: em São Paulo que eu conheço tem a Blimo e a Roupateca. A ideia é essa mesma: alugar roupas por um tempo para não ter que ficar comprando. Acho válido quando há uma graninha sobrando.
Meu desafio
Esse ano eu, Clara, é que vou me desafiar. Eu era uma fashion victim mas tive um despertar. Hoje eu me visto como eu gosto, não fico comprando nada e ando vivendo mesmo é de doações. Vira e mexe alguém tem alguma peça que não usa mais e quer me doar, eu adoro! Vamos ver como vai ser essa experiência de não comprar nada por um ano. Depois eu conto como foi.